Como seguir e se converter em Jesus Cristo? :



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Porque Ajudar as pessoas a entender a Jesus?

Se observarmos que Jesus já passou por aqui em carne e osso a mais de dois mil anos atrás e deixou o manual de como agir para termos uma vida melhor, termos saudê, termos boas condições no trabalho e na vida familiar, além da vida eterná que alias você entende oque e a vida eterna? Vida eterna e salvação



Este e o objetivo do meu trabalho explicar e ensinar as escrituras

Pois depois de dois mil anos de divulgação das escrituras em todo o mundo, milhões falam em Jesus, se comprometem a seguir jesus, se batizam em nome de jesus, vão para igrejas em nome de jesus, onde tem a placa bem grande os dizeres venha para cá pra seguir jesus logo na outa em frente diz não vem para cá o nosso jesus e melhor, e na outra mais em frente diz o nosso Jesus e mais moderno, na outra o anúncio diz o nosso jesus e mais barato, em outra se fala sim nos fornecemos família mas para quem paga o dizimo, a outra diz o nosso deus e melhor: e assim vai e muitos seguem estas fábulas judaicas e distorções das escrituras do novo testamento e por isso milhares e milhões de pessoas que se dizem seguidores e pregadores e profetas e pastores, mesmo após uma vida inteira de estudo das escrituras, de frequentar igrejas de batismo na prática não aceitaram Jesus, ainda não se converteram em Jesus Cristo o verdadeiro !! como nas escrituras.

Mas porque ?:

Porque as próprias escrituras que Jesus Cristo deixou explicam que para seguir Jesus existe um padrão mínimo a seguir . Mandamentos mínimos que são bem claros. e não mudam, nos e que temos que entendê-los, e não os destorcer para se adaptar nossos pecados e corrupções do mundo, e sim entender os mandamentos e se adaptar e seguir os mandamentos :de outra forma e tudo inútil sem propósito! se o mesmo básico não e seguido.

»II CORINTIOS [11]

4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.

»II CORINTIOS [11] PAULO CONTINUA A SUA DEFESA

1 QUISERA eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda.

2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.



12 Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós.

13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.

14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.

15 Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.



26 Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;



Como seguir Jesus ,se converter em Jesus de verdade?:

Ver o estudo Completo:

http://cassianojosevieira-escrituras.blogspot.com/2011/10/como-seguir-e-se-converter-em-jesus.html

Cassiano Jose Vieira.









quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Mandamentos de Buda

Mandamentos de Buda

Os dez principais mandamentos de buda


Os Cinco Preceitos fundamentais de buda

A mora­li­da­de é o ponto de par­ti­da de todos os bons dar­mas e o ali­cer­ce do cres­ci­men­to espi­ri­tual. Ela se ­baseia no reco­nhe­ci­men­to de que o eu não tem a primazia e que deve apren­der a res­pei­tar os direi­tos, os sen­ti­men­tos e as neces­si­da­des dos ­demais seres sencientes.
As prin­ci­pais obri­ga­ções ­morais ensi­na­das pelo Buda são os cha­ma­dos Cinco Precei­tos, que cons­ti­tuem ­regras ou prin­cí­pios para orien­tar o comportamen­to. Suas finalida­des bási­cas são:

  • evi­tar que pre­ju­di­que­mos ­outros seres;
  • aju­dar-nos a criar bom carma, ou méri­to, para nós mes­mos.

O carma nega­ti­vo é inva­ria­vel­men­te gera­do pelas más inten­ções. Sempre que, propo­si­tal ou cons­cien­te­men­te, pre­ju­di­que­mos outro ser, somos cul­pa­dos de agir com más inten­ções. O Buda ensi­nou os Cinco Preceitos para nos auxi­liar a supe­rar o hábi­to de lesar os ­demais e a nós mes­mos com as nossas más inten­ções.
Fundamento da mora­li­da­de budis­ta e ponto de par­ti­da para o ver­da­dei­ro crescimen­to do ser huma­no, os Cinco Preceitos são:

  • Não matar.
  • Não rou­bar.
  • Não men­tir.
  • Não ter má con­du­ta ­sexual.
  • Não se entorpecer com álcool ou drogas.

Para Compreender os Cinco Preceitos
Os pre­cei­tos são enun­cia­dos na forma nega­ti­va, por­que o pri­mei­ro passo para o crescimen­to moral é sem­pre dei­xar de fazer as coi­sas que prejudi­quem outros seres sencien­tes. Antes de sequer come­çar a pen­sar em como aju­dar o pró­xi­mo, é neces­sá­rio, antes, parar de pre­ju­di­cá-lo. Vamos detalhar, a ­seguir, cada um des­ses pre­cei­tos fun­da­men­tais.

Não matar
Matar inten­cio­nal­men­te um ser sen­cien­te é um modo muito grave de pre­ju­di­car alguém. Se pos­sí­vel, deve­mos evi­tar matar até mesmo camundongos, per­ni­lon­gos, formigas e outros ani­mais peque­nos. Ao res­pei­tar a menor e mais inde­fe­sa cria­tu­ra, adotamos uma ati­tu­de de res­pei­to por todos os seres. Esse tipo de res­pei­to é a base de todos os méri­tos.
Como o budis­mo é uma religião cen­traliza­da na vida huma­na e, uma vez que o Buda disse ser a vida huma­na par­ti­cu­lar­men­te pre­cio­sa, matar outro ser huma­no é a mais grave forma de matar. Matar um ser huma­no de pro­pó­si­to é ato gra­vís­si­mo, que resul­ta sem­pre em carma nega­ti­vo tam­bém muito grave.
O mau carma gera­do pelo assas­si­na­to varia de pes­soa para pes­soa, pois as circunstân­cias que levam à trans­gres­são são sem­pre dife­ren­tes. Um indí­cio da gra­vi­da­de do homi­cí­dio pode ser per­ce­bi­do quan­do se ana­li­sa o que acon­te­cecom um mongeou monja budis­ta que venha a matar um ser huma­no: essa pes­soa será expul­sa do monastério, não terá per­mis­são para con­vi­ver com outros mon­ges e mon­jas e, com toda a cer­te­za, renas­ce­rá no infer­no. Essa retri­bui­ção não pode ser abrandada, nem mesmo pelo mais sincero ato de arre­pen­di­men­to.
Matar um ani­mal ou um inse­to tam­bém con­fi­gu­ra uma vio­la­ção do primei­ro preceito, ape­sar de não ser con­si­de­ra­da uma ofensa tão grave quan­to matar um ser huma­no. As semen­tes noci­vas plan­ta­das na cons­ciên­cia quan­do a pes­soa mata ani­mais podem ser erradi­ca­das por meio de atos de sincero arre­pen­di­men­to.
A proi­bi­ção de matar figu­ra em pri­mei­ro lugar entre os Cinco Preceitos por­que é a menos sutil de todas e, por­tan­to, con­sis­te no ali­cer­ce das ­outras. Quem con­se­gue per­ce­ber que matar é erra­do pode come­çar a ver que as outras for­mas de causar dano tam­bém são erra­das.
Observar o pre­cei­to que proí­be matar é algo que traz gran­des bene­fí­cios espirituais, ensi­nan­do-nos a pra­ti­car a com­pai­xão e a pen­sar com pro­fun­di­da­de nas necessi­da­des e nos direi­tos dos ­outros seres. Na ver­da­de, todos os seres são ape­nas um. Se não con­se­guir­mos res­pei­tar os ­outros, como pode­re­mos res­pei­tar a nós mes­mos? E, sem res­pei­to pró­prio, como ser dig­nos de conhecer a nossa natu­re­za búdi­ca?
Muita gente per­gun­ta como as plan­tas devem ser con­si­de­ra­das à luz desse primeiro pre­cei­to. Sendo elas seres vivos, não seria erra­do matá-las? O Buda disse que os ani­mais e os inse­tos, por terem cons­ciên­cia ou per­cep­ção, são muito dife­ren­tes das plantas. Em última aná­li­se, todas as coi­sas deste mundo são dota­das de natu­re­za búdi­ca e devem ser res­pei­ta­das. Contudo, uma vez que os ani­mais têm cons­ciên­cia, devem ser trata­dos com espe­cial res­pei­to, pois, como nós, eles tam­bém estão em meio à jor­na­da que só se conclui com o des­per­tar com­ple­to.
Os budis­tas chi­ne­ses geral­men­te dão maior ênfa­se ao vege­ta­ria­nis­mo do que os de outras tra­di­ções. O pra­ti­can­te que adota a dieta vege­ta­ria­na se desas­so­cia total­men­te do ciclo de criar e matar ani­mais. O Sutra do Grande Nirvana diz: “Aqueles que comem carne per­tur­bam o desen­vol­vi­men­to da grande com­pai­xão. Onde quer que andem, parem, se sen­tem ou se dei­tem, o chei­ro da carne que come­ram pode ser sen­ti­do por ­outros seres sen­cien­tes, os quais, con­se­quen­te­men­te, se ame­dron­tam”.

Pessoas que gos­tam de matar cau­sam repul­sa em ­outros seres vivos, ao passo que aque­las que não gos­tam de matar ­atraem para si os ­outros seres vivos.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não rou­bar
Não pre­ju­di­car os ­outros de nenhu­ma forma é o fun­da­men­to de todos os Cinco Preceitos. Quem rouba lesa, por­que viola o direi­to de pro­prie­da­de e a con­fian­ça na integrida­de do mundo ao redor. Define-se “rou­bar” como o ato de se apro­priar de qualquer coisa que não seja sua. O dano pode ser gera­do por meio de frau­de ou enga­no, pela remo­ção físi­ca de um obje­to per­ten­cen­te a outra pes­soa, pela esca­mo­tea­ção das leis – seja como for, toda forma de apropria­ção con­fi­gu­ra roubo.
Também é roubo tomar empres­ta­do e não devol­ver, ou devol­ver o obje­to avaria­do. Não entre­gar algo que foi con­fia­do aos seus cui­da­dos como por­ta­dor, também é um tipo de roubo. Exemplos disso ­variam do ato mes­qui­nho de não entre­gar um obje­to de pouco valor até o ato grave de apro­pria­ção da heran­ça que ­alguém lhe con­fiou para que pas­sas­se aos herdeiros de direi­to.
O códi­go budis­ta de con­du­ta moral con­si­de­ra o roubo uma trans­gres­são tão mais séria quan­to maior o valor do obje­to toma­do. Caso o obje­to seja de valor irri­só­rio, seu roubo é con­si­de­ra­do ape­nas um com­por­ta­men­to “impu­ro”. Sementes cár­mi­cas são plantadas mesmo pelos meno­res rou­bos, mas o compor­ta­men­to impu­ro não é tão sério como o roubo propriamente dito. Roubos meno­res, cate­go­ri­za­dos como ações impu­ras, seriam, por exem­plo, não devol­ver uma cane­ta esfe­ro­grá­fi­ca, pegar um enve­lo­pe sem pedir ou utilizar algu­ma coisa sem per­mis­são do dono.
O pre­cei­to de não rou­bar é um dos mais difí­ceis de serem segui­dos, porque todos são ten­ta­dos a pegar ou man­ter coi­sas que não lhes per­ten­cem. Ficar com o livro de um amigo, levar a toa­lha do hotel, car­re­gar para casa mate­rial do escri­tó­rio, uti­li­zar o tele­fo­ne comer­cial ina­de­qua­da­men­te e assim por dian­te, quei­ra­mos ou não admi­ti-lo, são, também, roubo.
O sábio nunca se afer­ra a nada; por­tan­to, nada se afer­ra a ele. As pessoas ­comuns afer­ram-se a tudo; logo, ficam apri­sio­na­das às suas ilu­sões pelo carma e pela cobi­ça.
De acor­do com o Sutra Avatamsaka (Sutra da Guirlanda de Flores), roubos graves levam ao renas­ci­men­to em um dos três pla­nos infe­rio­res da exis­tên­cia. Além disso, assim que o renascimento for como ser huma­no, este se dará em con­di­ções de pobre­za e atormentado pelas necessida­des materiais.

O Buda disse: “Ananda, como igno­ram a ver­da­de, os seres sen­cien­tes aferram-se aos seus dese­jos e ocul­tam sua sabe­do­ria sob o véu de suas ­ideias pre­con­ce­bi­das”.
Sutra do Grande Nirvana

Não men­tir
A defi­ni­ção mais sim­ples de men­tir é não dizer a ver­da­de. A men­ti­ra pode ser também qual­quer tipo de enga­na­ção, dupli­ci­da­de, fal­si­da­de, dis­tor­ção ou infor­ma­ção errônea. Trata-se de ofen­sa muito grave, por­que viola a confiança das pes­soas e as leva a duvi­dar de suas próprias intui­ções. Os princi­pais tipos de men­ti­ra são dois:

  • men­ti­ra por omis­são;
  • men­ti­ra intencional.

A men­ti­ra intencional é aque­la ine­quí­vo­ca, pra­ti­ca­da com o propósi­to de enga­nar alguém. A mentira por omissão é a sone­ga­ção de informações com o intuito de enganar alguém. Os dois tipos são muito gra­ves e ambos geram sério carma nega­ti­vo.
As men­ti­ras podem ser clas­si­fi­ca­das em três cate­go­rias:

  • gran­des men­ti­ras;
  • men­ti­ras menos gra­ves;
  • men­ti­ras de con­ve­niên­cia.

Considera-se que a pior men­ti­ra é ­alguém se dizer ilu­mi­na­do quan­do não o é, ou ale­gar ter pode­res para­nor­mais que não tem. Se esse tipo de menti­ra for con­ta­do por um monge ou uma monja, a ofen­sa é ainda mais grave.
Mentiras menos graves são todas as ­outras. Por exem­plo, ­alguém dizer ter visto algo que não viu, ou que não viu algo que viu, ou dizer ser falso o que é ver­da­dei­ro ou ser ver­da­dei­ro o que é falso.
Um exem­plo de men­ti­ra de con­ve­niên­cia seria não reve­lar a um doen­te ter­mi­nal a gra­vi­da­de de seu esta­do. Ou ame­ni­zar uma ver­da­de para evi­tar que uma crian­ça sofra um trau­ma psi­co­ló­gi­co. Na men­ti­ra de con­ve­niên­cia, impor­ta levar em conta a inten­ção que nos ins­pi­ra e a ava­lia­ção que faze­mos dessa inten­ção. Se tiver­mos cer­te­za de que causaremos mais bem do que mal com a men­ti­ra, não esta­re­mos vio­lan­do o pre­cei­to.

Aquele que mente ilude – pri­mei­ra­men­te a si pró­prio e ­depois aos ­outros. Trata a ver­da­de como se fosse falsa e o falso como ver­da­dei­ro. Confundindo total­men­te o ver­da­dei­ro e o falso, não con­se­gue aprender o que é bené­fi­co. Ele é como um reci­pien­te tam­pa­do no qual água limpa não pode ser des­pe­ja­da.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não ter má con­du­ta ­sexual
Entende-se por não ter má con­du­ta ­sexual a prá­ti­ca ­sexual que viole as leis e costu­mes da socie­da­de. Paralelamente, o inces­to e qual­quer outra condu­ta ­sexual que lese ou viole os direi­tos de outra pes­soa são tam­bém consi­de­ra­dos má con­du­ta sexual.
Alguns exem­plos de con­du­ta abu­si­va, mesmo para pes­soas legal­men­te casa­das: ter rela­ções ­sexuais na hora erra­da, no local erra­do, em exces­so ou ter rela­ções insen­sa­tas.
Na hora erra­da sig­ni­fi­ca no fim de uma gra­vi­dez nor­mal, em momen­tos de reti­ro ou ocasiões em que este­ja­mos doen­tes. Locais erra­dos para relações sexuais são tem­plos, luga­res públi­cos ou à vista de ­outros. Ter rela­ções sexuais em exces­so sig­ni­fi­ca devo­tar-se tanto ao sexo que a pró­pria vita­li­da­de se esgo­ta. Sexo insen­sa­to equi­va­le a mas­tur­bar-se em exces­so, ven­der o corpo por dinhei­ro ou em troca de favo­res, ado­tar con­du­tas sexuais que desper­tem emoções desar­ra­zoa­das (ou seja, emo­ções que bro­tem da cobi­ça, da raiva ou da ignorância).

Não abu­sar de dro­gas ou bebi­das alcoólicas
Uma tra­du­ção mais lite­ral deste pre­cei­to seria: “Prometo abs­ter-me do entorpecimen­to e da impru­dên­cia resul­tan­tes da uti­li­za­ção de dro­gas ou da inges­tão de bebidas alcoó­li­cas”. Em pou­cas pala­vras, o pre­cei­to diz: não se entor­pe­ça. O pro­pó­si­to dele é evi­tar que faça­mos ou diga­mos coi­sas estú­pi­das enquan­to nos­sos sen­ti­dos estiverem alte­ra­dos sob o efei­to de dro­gas ou bebidas alcoó­li­cas.
Os qua­tro pri­mei­ros pre­cei­tos são em si vio­la­ções ­morais lesi­vas, prejudiciais aos outros por natu­re­za. Já o consumo de dro­gas ou de bebi­das alcoó­li­cas não seria algo intrin­se­ca­men­te malé­fi­co, uma vez que é um ato que pre­ju­di­ca mais diretamente o próprio usuário. Entretanto, o Buda adver­te que o con­su­mo des­sas subs­tân­cias alte­ra a consciência, tendo como resultado ­sérios lap­sos de dis­cer­ni­men­to e a con­se­quen­te violação dos outros pre­cei­tos.
O Shastra Abhidharma-mahavibhasha conta uma his­tó­ria que ilus­tra como o con­su­mo de ­álcool pode levar à vio­la­ção de todos os ­outros pre­cei­tos. Refere-se a um budis­ta que se embe­be­dou e deci­diu rou­bar uma gali­nha de sua vizi­nha. Roubou, matou e comeu a ave. Quando a vizi­nha per­gun­tou se ele tinha visto a gali­nha, res­pon­deu que não. A par­tir daí, o sujei­to con­ti­nuou a devo­tar-se à pró­pria ruína, lan­çan­do olha­res las­ci­vos à vizi­nha e uti­li­zan­do com ela lin­gua­gem sexual­men­te pro­vo­ca­ti­va. A ­cadeia de even­tos que o levou a que­brar todos os Cinco Preceitos come­çou com o pri­mei­ro drin­que. Se não tives­se bebi­do, jamais teria plan­ta­do tan­tas semen­tes cár­mi­cas nega­ti­vas. Tenho cer­te­za de que todo mundo conhe­ce exem­plos pio­res do que esse no mundo atual.
Ao con­si­de­rar as con­se­quên­cias da vio­la­ção do prin­cí­pio rela­ti­vo a drogas e álcool, deve­mos levar em conta que o budis­mo é uma reli­gião de mora­li­da­de, autocontrole e sabedo­ria. Qualquer coisa que anu­vie a mente ou entor­pe­ça a razão inevita­vel­men­te diminui tanto nossa sabe­do­ria quan­to nosso auto­con­tro­le.

Quem qui­ser atra­ves­sar o gran­de ocea­no do nas­ci­men­to e morte deve obser­var os Cinco Preceitos de todo o cora­ção e com a mente por intei­ro.
Sutra Upasaka-shila (Sutra sobre os Preceitos de Upasaka)

­
A Importância da Moralidade
Quem não dá muita impor­tân­cia à mora­li­da­de geral­men­te acha que a obser­vân­cia de um códi­go de con­du­ta moral res­trin­ge a liber­da­de. Nada poderia estar mais longe da ver­da­de. A mora­li­da­de não cer­ceia nossa liberdade – liber­ta-nos da ilu­são.
As cor­ren­tes cár­mi­cas que nos apri­sio­nam à ilu­são só podem ser destruí­das por meio de uma vida moral. Em vez de ver a mora­li­da­de como um fardo desa­gra­dá­vel, devería­mos con­si­de­rá-la uma opor­tu­ni­da­de para uma vida mais subli­me. É ape­nas pela mora­li­da­de que nos dife­ren­cia­mos dos seres dos pla­nos de exis­tên­cia infe­rio­res.
Assim como a sere­ni­da­de e a com­pos­tu­ra são essen­ciais à medi­ta­ção, a moralidade é essen­cial ao cres­ci­men­to do ser huma­no. O obje­ti­vo dos Cinco Preceitos não é opri­mir, eles sim­ples­men­te cons­ti­tuem uma das três ins­tru­ções bási­cas pro­fe­ri­das pelo Buda sobre a evo­lu­ção rumo a uma cons­ciên­cia mais ele­va­da, que são:

  • mora­li­da­de;
  • medi­ta­ção;
  • sabe­do­ria.

Em ter­mos ­gerais, a medi­ta­ção ­baseia-se na mora­li­da­de, enquan­to a sabe­do­ria tem por fun­da­men­to a medi­ta­ção. A mora­li­da­de é o ali­cer­ce necessá­rio para a medi­ta­ção e para a sabe­do­ria.
De acor­do com o Buda, se seguir­mos os Cinco Preceitos, tere­mos uma melho­ra em nossa vida pre­sen­te e nas futu­ras, posto que esta­re­mos plan­tan­do as semen­tes de nosso futu­ro. Naturalmente, o êxito na obser­vân­cia dos Cinco Preceitos não é conquistado da noite para o dia. Leva tempo para a mente iludi­da se abrir total­men­te às gran­dio­sas e liberta­do­ras expan­sões de sabedoria que se des­cor­ti­nam quan­do a mente come­ça­ a compreender os níveis mais ele­va­dos.
Raras são as pes­soas que con­se­guem ­seguir todos os Cinco Precei­tos desde o momen­to em que tomam con­ta­to com eles pela pri­mei­ra vez. Por isso, o Buda recomendou que, no come­ço, os prin­cí­pios sejam obser­va­dos de forma gra­dual. Primeiro, seguin­do o prin­cí­pio de não matar; em segui­da, passa-se a cada um dos ­outros três, terminan­do com o prin­cí­pio rela­ti­vo a não abusar de dro­gas e ­álcool.
A esse res­pei­to, o Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria diz: “Existem Cinco Preceitos. No pro­ces­so de apren­dê-los, deve-se ini­ciar com o prin­cí­pio de não matar e seguir daí até apren­der a ­seguir o prin­cí­pio sobre não con­su­mir bebi­das inebriantes. Quando um pre­cei­to é obser­va­do, diz-se que o pri­mei­ro passo foi dado. Quando dois ou três são obser­va­dos, diz-se que alguns pas­sos foram dados. Quando quatro prin­cí­pios já podem ser observados, diz-se que a maio­ria dos pas­sos já foi dada. Quando todos os Cinco Princípios são segui­dos, diz-se que os pre­cei­tos foram cum­pri­dos. Nesse pro­ces­so, devem-se conside­rar as incli­na­ções pes­soais para deci­dir a sequência em que se vão aprender os precei­tos”.
Sendo a mora­li­da­de, a medi­ta­ção e a sabe­do­ria as três cate­go­riasem que o Budadivi­diu seus ensi­na­men­tos, são tam­bém três as clas­ses de transgres­sões con­tra os preceitos:

  • trans­gres­sões do corpo;
  • trans­gres­sões da fala;
  • trans­gres­sões da mente.

Os pre­cei­tos de não matar, não rou­bar e não ter má con­du­ta ­sexual dizem res­pei­to às ativida­des do corpo, ao passo que o de não men­tir se associa à fala. Todos os pre­cei­tos têm a ver com a mente, é claro, pois todas as ações e inten­ções nas­cem na mente.
Corpo, fala e mente não guar­dam cor­res­pon­dên­cia exata com moralidade, meditação e sabe­do­ria, ape­sar de esta­rem envol­vi­dos com as mes­mas áreas. Com a morali­da­de, aprende­mos a con­tro­lar os atos do corpo. Com a medi­ta­ção, apren­de­mos a con­tro­lar a lingua­gem e a elaboração de conceitos. Com a sabe­do­ria comum, apren­de­mos a uti­li­zar a mente para aju­dar o pró­xi­mo e, simul­ta­nea­men­te, a nós mes­mos. No Sutra do Grande Nirvana, o Buda diz: “Ananda, esses pre­cei­tos morais devem pas­sar a ser seu maior mestre. Observando-os e fun­da­men­tan­do neles a sua prá­ti­ca, você con­quis­ta­rá o samádi pro­fun­do e a sabe­do­ria que trans­cen­de a tudo neste mundo”.
De acor­do com o Sutra Sandhi-nirmochana (Sutra Elucidativo da Profundidade do Irrevelado), levar uma vida moral, seguin­do os Cinco Preceitos, con­fe­re-nos dez bên­çãos. O sutra diz que, em últi­ma ins­tân­cia, a moralida­de nos leva a con­quis­tar o esta­do de onis­ciên­cia; a ­ganhar a capacidade de aprender como um Buda apren­de; a nunca prejudicar os ­sábios; a manter os nos­sos votos; a ter paz; a con­quis­tar o não apego à vida e à morte; a desejar o nir­va­na; a ter uma mente imaculada; a che­gar ao mais eleva­do samádi, ou con­cen­tra­ção; a ter fé firme e reso­lu­ta.
O Buda sem­pre pedia que seus mon­ges se mantives­sem cal­mos e se mostras­sem calmos. A mora­li­da­de pode ser con­ce­bi­da como um tipo de serenida­de que é muito confor­tá­vel para aque­le que a pra­ti­ca. Vivendo de acordo com os Cinco Preceitos, começa­mos a nos sintoni­zar não só com os ensi­na­men­tos do Buda, mas tam­bém com a pura mente do Buda inte­rior. A tran­qui­li­da­de fun­da­da na ins­pi­ra­ção que emana da mente búdi­ca ­jamais pode ser aba­la­da e sem­pre se mos­tra­rá cor­re­ta.

Aquele que obser­va os Cinco Preceitos é sem­pre superior até mesmo que o mais rico e pode­roso que os vio­la.
A fra­grân­cia das flo­res e da doce madei­ra ao longe não pode ser sen­ti­da, mas a doce fra­grân­cia da mora­li­da­de em todas as dez dire­ções será sen­ti­da.
Aquele que obser­va os Cinco Preceitos está sempre ale­gre e satis­fei­to e sua boa repu­ta­ção à distância será conhe­ci­da; seres celes­tiais amor e res­pei­to por ele sentirão e sua vida neste mundo será com doce êxta­se preenchida.



Site de referencia



Os dez preceitos ou mandamentos do Budismo
Monja Isshin

Buda disse aos seus discípulos, "Existem dez preceitos Prjtimoksa (maiores) de Bodhisattva. Se alguém recebe os preceitos mas não os recita, não é um Bodhisattva nem uma semente do estado Buda. Também eu recito estes preceitos. Todos os Bodhisattvas os estudaram no passado, os estudarão no futuro e os estudam agora. Seguidamente explicarei as características principais dos preceitos de Bodhisattva. Deveis estudá-los e observá-los de todo o coração."

1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar

Um discípulo de Buda não deve matar, encorajar outros a matar, matar por expedientes, louvar o ato de matar, rejubilar-se ao presenciar o ato de matar ou matar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de matar e não deve matar intencionalmente qualquer criatura viva.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente compassiva e filial, procurando sempre meios hábeis para salvar e proteger todos os seres. Se, pelo contrário, falha em se restringir, tirando prazer cruel em matar, comete uma ofensa Parajika (maior).

2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar


Um discípulo de Buda não deve roubar, encorajar outros a roubar, roubar por expedientes, roubar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de roubar. Nenhum valor ou bem, mesmo pertencente a fantasmas, espíritos ou ladrões, seja ele pequeno como uma agulha ou uma erva, pode ser roubado.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente misericordiosa, compassiva e filial - ajudando sempre as pessoas a obterem méritos e virtudes e a alcançarem felicidade. Se, pelo contrário, ele rouba o que pertence a outros, comete uma ofensa Parajika.

3. Terceiro Preceito Maior: Não Manter Condutas Sexuais Impróprias

Um discípulo de Buda não deve envolver-se em atos licenciosos ou encorajar outros a fazê-lo. [Enquanto Monge] não deve ter relações sexuais com nenhuma fêmea - seja ela humana, animal, divindade ou espírito - nem criar as causas, condições, métodos ou karma dessa má conduta. Além disso, não deve envolver-se em conduta sexual imprópria com ninguém.

Um discípulo de Buda deve ter uma mente filial, salvando os seres e instruindo-os no Dharma da pureza e castidade. Se, em vez disso, é desprovido de compaixão e encoraja outros a se envolverem em condutas sexuais impróprias, ou envolve-se promiscuamente com alguém, incluindo animais ou mesmo a sua mãe, filha, irmã ou outros parentes próximos, comete uma ofensa Parajika.

4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade

Um discípulo de Buda não deve usar palavras ou expressões falsas, nem encorajar outros a mentir ou mentir mediante expedientes. Não deve envolver-se nas causas, condições, métodos ou karma de mentir, dizendo ter visto o que não viu ou vice-versa, ou mentindo implicitamente mediante meios físicos ou mentais. Como discípulo de Buda deve manter sempre a Fala Correta e o Ponto de Vista Correto e levar os outros a mantê-los também. Se, em vez disso, conduz os outros a um discurso errôneo, a pontos de vista errôneos ou mau karma comete uma ofensa Parajika.

5. Quinto Preceito Maior - Não Vender Bebidas Alcoólicas


Um discípulo de Buda não deve negociar bebidas alcoólicas ou encorajar os outros a fazê-lo. Ele não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de vender qualquer substância tóxica, porque os tóxicos são a fonte de todos os tipos de ofensas.

Enquanto discípulo de Buda, deve ajudar todos os seres a alcançar sabedoria clara - se em vez disso os induz a um pensamento perturbado e turvo, comete uma ofensa Parajika.

6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembléia

Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infrações de Bodhisattvas ordenados ou leigos, nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembléia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahayana. Se, em vez disso, discute as faltas e más ações que ocorram no seio da assembléia, comete uma ofensa Parajika.

7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros

Um discípulo de Buda não deve louvar-se e falar mal dos outros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de se louvar a si mesmo e depreciar os outros.

Enquanto discípulo de Buda deve estar disposto a se sacrificar por todos os seres e a suportar humilhações e calúnias - aceitando censuras e deixando que os outros seres recebam toda a glória.

Se, em vez disso, exibe as suas virtudes e encobre os aspectos positivos dos outros, fazendo desse modo com que sofram calúnias, comete uma ofensa Parajika.

8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo

Um discípulo de Buda não deve ser avarento nem encorajar outros a sê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da avareza. Enquanto Bodhisattva, sempre que uma pessoa necessitada pede ajuda, deve dar-lhe o que quer que ela precise. Se, em vez disso, com raiva e ressentimento, lhe nega toda a assistência - recusando-se a ajudar ainda que com apenas um centavo, uma agulha ou uma erva, mesmo que com uma sentença ou verso ou uma letra do Dharma, mas em vez disso, censura e insulta essa pessoa - comete uma ofensa Parajika.

9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento

Um discípulo de Buda não deve acolher o sentimento de raiva ou encorajar outros a se enfurecer. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da raiva.

Enquanto discípulo de Buda, deve ser compassivo e filial, ajudando todos os seres a desenvolverem boas raízes de não-confrontação. Se, em vez disso, insulta e desrespeita os seres, mesmo seres de transformação [tais como divindades ou espíritos] com palavras rudes, agredindo-os com o punho ou com o pé, com uma faca ou com um pau - ou guarda rancor mesmo depois de a vítima confessar os seus erros e pedir perdão com uma voz doce e conciliatória - o discípulo comete uma ofensa Parajika.

10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias

Um discípulo de Buda não deve falar mal dos Três Tesouros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar os Três Tesouros, comete uma ofensa Parajika.


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