Como seguir e se converter em Jesus Cristo? :



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Porque Ajudar as pessoas a entender a Jesus?

Se observarmos que Jesus já passou por aqui em carne e osso a mais de dois mil anos atrás e deixou o manual de como agir para termos uma vida melhor, termos saudê, termos boas condições no trabalho e na vida familiar, além da vida eterná que alias você entende oque e a vida eterna? Vida eterna e salvação



Este e o objetivo do meu trabalho explicar e ensinar as escrituras

Pois depois de dois mil anos de divulgação das escrituras em todo o mundo, milhões falam em Jesus, se comprometem a seguir jesus, se batizam em nome de jesus, vão para igrejas em nome de jesus, onde tem a placa bem grande os dizeres venha para cá pra seguir jesus logo na outa em frente diz não vem para cá o nosso jesus e melhor, e na outra mais em frente diz o nosso Jesus e mais moderno, na outra o anúncio diz o nosso jesus e mais barato, em outra se fala sim nos fornecemos família mas para quem paga o dizimo, a outra diz o nosso deus e melhor: e assim vai e muitos seguem estas fábulas judaicas e distorções das escrituras do novo testamento e por isso milhares e milhões de pessoas que se dizem seguidores e pregadores e profetas e pastores, mesmo após uma vida inteira de estudo das escrituras, de frequentar igrejas de batismo na prática não aceitaram Jesus, ainda não se converteram em Jesus Cristo o verdadeiro !! como nas escrituras.

Mas porque ?:

Porque as próprias escrituras que Jesus Cristo deixou explicam que para seguir Jesus existe um padrão mínimo a seguir . Mandamentos mínimos que são bem claros. e não mudam, nos e que temos que entendê-los, e não os destorcer para se adaptar nossos pecados e corrupções do mundo, e sim entender os mandamentos e se adaptar e seguir os mandamentos :de outra forma e tudo inútil sem propósito! se o mesmo básico não e seguido.

»II CORINTIOS [11]

4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.

»II CORINTIOS [11] PAULO CONTINUA A SUA DEFESA

1 QUISERA eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda.

2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.



12 Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós.

13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.

14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.

15 Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.



26 Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;



Como seguir Jesus ,se converter em Jesus de verdade?:

Ver o estudo Completo:

http://cassianojosevieira-escrituras.blogspot.com/2011/10/como-seguir-e-se-converter-em-jesus.html

Cassiano Jose Vieira.









sexta-feira, 5 de maio de 2017

Quem e fiel no pouco e também fiel no muito, quem e injusto no pouco também e injusto no muito, quem e justo no pouco também e justo no muito.

Quem e fiel no pouco e também fiel no muito, quem e injusto no pouco também e injusto no muito, quem e justo no pouco também e justo no muito.

Não se pode seguir a dois senhores, não se pode seguir a Jesus e as riquezas ao mesmo tempo deve se seguir um e odiar o outro.

O amor as riquezas não significa ser rico ou que vai ser rico ou que o método e praticas levam a riqueza ,significa que e só um idolatra avarento e quase sempre pobre


Mas o desapego a riqueza não significa ser pobre ,pode ser desapegado das riquezas e os métodos e formas de gestão levam a prosperidade.

Jesus não ensinou que tem que se pobre , ensinou que não se deve apegar a riqueza e neste meio de método cometer pecados , se traspassar em sofrimento e dores, cometer crimes em virtude do amor ao dinheiro e a falta da prática profissional adequada então para conquistar a riqueza prosperidade desejada .

Os meios e métodos que jesus ensinou são a boa prática da gestão , as boas obras, a prosperidade e riquezas da ciência e do conhecimento.

O seu método funciona? Na forma honesta dentro da lei , quantos milhões já tem guardado?
Quantas fazendas , carros, casas já tem?

Se não tem ainda nada mas insiste no método , e hora de repensar e modificar a tempo.



»LUCAS 16
·PARÁBOLA DO MORDOMO INFIEL
1 E DIZIA também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu Senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.
7 Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.
8 E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
9 E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
10 Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.
11 Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?
12 E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
14 E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele.
15 E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.
16 A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.
17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.
18 Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.
·O RICO E LÁZARO
19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.



»II TIMÓTEO 2
·EXORTAÇÃO À CONSTÂNCIA
1 TU, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
4 Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
5 E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.
7 Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo.
8 Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho;
9 Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
12 Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
13 Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
·EVITA O PROFANO
14 Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
16 Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.
17 E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
18 Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
19 Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.
20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.
22 Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
23 E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.
24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
25 Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
26 E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Mandamentos de Buda

Mandamentos de Buda

Os dez principais mandamentos de buda


Os Cinco Preceitos fundamentais de buda

A mora­li­da­de é o ponto de par­ti­da de todos os bons dar­mas e o ali­cer­ce do cres­ci­men­to espi­ri­tual. Ela se ­baseia no reco­nhe­ci­men­to de que o eu não tem a primazia e que deve apren­der a res­pei­tar os direi­tos, os sen­ti­men­tos e as neces­si­da­des dos ­demais seres sencientes.
As prin­ci­pais obri­ga­ções ­morais ensi­na­das pelo Buda são os cha­ma­dos Cinco Precei­tos, que cons­ti­tuem ­regras ou prin­cí­pios para orien­tar o comportamen­to. Suas finalida­des bási­cas são:

  • evi­tar que pre­ju­di­que­mos ­outros seres;
  • aju­dar-nos a criar bom carma, ou méri­to, para nós mes­mos.

O carma nega­ti­vo é inva­ria­vel­men­te gera­do pelas más inten­ções. Sempre que, propo­si­tal ou cons­cien­te­men­te, pre­ju­di­que­mos outro ser, somos cul­pa­dos de agir com más inten­ções. O Buda ensi­nou os Cinco Preceitos para nos auxi­liar a supe­rar o hábi­to de lesar os ­demais e a nós mes­mos com as nossas más inten­ções.
Fundamento da mora­li­da­de budis­ta e ponto de par­ti­da para o ver­da­dei­ro crescimen­to do ser huma­no, os Cinco Preceitos são:

  • Não matar.
  • Não rou­bar.
  • Não men­tir.
  • Não ter má con­du­ta ­sexual.
  • Não se entorpecer com álcool ou drogas.

Para Compreender os Cinco Preceitos
Os pre­cei­tos são enun­cia­dos na forma nega­ti­va, por­que o pri­mei­ro passo para o crescimen­to moral é sem­pre dei­xar de fazer as coi­sas que prejudi­quem outros seres sencien­tes. Antes de sequer come­çar a pen­sar em como aju­dar o pró­xi­mo, é neces­sá­rio, antes, parar de pre­ju­di­cá-lo. Vamos detalhar, a ­seguir, cada um des­ses pre­cei­tos fun­da­men­tais.

Não matar
Matar inten­cio­nal­men­te um ser sen­cien­te é um modo muito grave de pre­ju­di­car alguém. Se pos­sí­vel, deve­mos evi­tar matar até mesmo camundongos, per­ni­lon­gos, formigas e outros ani­mais peque­nos. Ao res­pei­tar a menor e mais inde­fe­sa cria­tu­ra, adotamos uma ati­tu­de de res­pei­to por todos os seres. Esse tipo de res­pei­to é a base de todos os méri­tos.
Como o budis­mo é uma religião cen­traliza­da na vida huma­na e, uma vez que o Buda disse ser a vida huma­na par­ti­cu­lar­men­te pre­cio­sa, matar outro ser huma­no é a mais grave forma de matar. Matar um ser huma­no de pro­pó­si­to é ato gra­vís­si­mo, que resul­ta sem­pre em carma nega­ti­vo tam­bém muito grave.
O mau carma gera­do pelo assas­si­na­to varia de pes­soa para pes­soa, pois as circunstân­cias que levam à trans­gres­são são sem­pre dife­ren­tes. Um indí­cio da gra­vi­da­de do homi­cí­dio pode ser per­ce­bi­do quan­do se ana­li­sa o que acon­te­cecom um mongeou monja budis­ta que venha a matar um ser huma­no: essa pes­soa será expul­sa do monastério, não terá per­mis­são para con­vi­ver com outros mon­ges e mon­jas e, com toda a cer­te­za, renas­ce­rá no infer­no. Essa retri­bui­ção não pode ser abrandada, nem mesmo pelo mais sincero ato de arre­pen­di­men­to.
Matar um ani­mal ou um inse­to tam­bém con­fi­gu­ra uma vio­la­ção do primei­ro preceito, ape­sar de não ser con­si­de­ra­da uma ofensa tão grave quan­to matar um ser huma­no. As semen­tes noci­vas plan­ta­das na cons­ciên­cia quan­do a pes­soa mata ani­mais podem ser erradi­ca­das por meio de atos de sincero arre­pen­di­men­to.
A proi­bi­ção de matar figu­ra em pri­mei­ro lugar entre os Cinco Preceitos por­que é a menos sutil de todas e, por­tan­to, con­sis­te no ali­cer­ce das ­outras. Quem con­se­gue per­ce­ber que matar é erra­do pode come­çar a ver que as outras for­mas de causar dano tam­bém são erra­das.
Observar o pre­cei­to que proí­be matar é algo que traz gran­des bene­fí­cios espirituais, ensi­nan­do-nos a pra­ti­car a com­pai­xão e a pen­sar com pro­fun­di­da­de nas necessi­da­des e nos direi­tos dos ­outros seres. Na ver­da­de, todos os seres são ape­nas um. Se não con­se­guir­mos res­pei­tar os ­outros, como pode­re­mos res­pei­tar a nós mes­mos? E, sem res­pei­to pró­prio, como ser dig­nos de conhecer a nossa natu­re­za búdi­ca?
Muita gente per­gun­ta como as plan­tas devem ser con­si­de­ra­das à luz desse primeiro pre­cei­to. Sendo elas seres vivos, não seria erra­do matá-las? O Buda disse que os ani­mais e os inse­tos, por terem cons­ciên­cia ou per­cep­ção, são muito dife­ren­tes das plantas. Em última aná­li­se, todas as coi­sas deste mundo são dota­das de natu­re­za búdi­ca e devem ser res­pei­ta­das. Contudo, uma vez que os ani­mais têm cons­ciên­cia, devem ser trata­dos com espe­cial res­pei­to, pois, como nós, eles tam­bém estão em meio à jor­na­da que só se conclui com o des­per­tar com­ple­to.
Os budis­tas chi­ne­ses geral­men­te dão maior ênfa­se ao vege­ta­ria­nis­mo do que os de outras tra­di­ções. O pra­ti­can­te que adota a dieta vege­ta­ria­na se desas­so­cia total­men­te do ciclo de criar e matar ani­mais. O Sutra do Grande Nirvana diz: “Aqueles que comem carne per­tur­bam o desen­vol­vi­men­to da grande com­pai­xão. Onde quer que andem, parem, se sen­tem ou se dei­tem, o chei­ro da carne que come­ram pode ser sen­ti­do por ­outros seres sen­cien­tes, os quais, con­se­quen­te­men­te, se ame­dron­tam”.

Pessoas que gos­tam de matar cau­sam repul­sa em ­outros seres vivos, ao passo que aque­las que não gos­tam de matar ­atraem para si os ­outros seres vivos.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não rou­bar
Não pre­ju­di­car os ­outros de nenhu­ma forma é o fun­da­men­to de todos os Cinco Preceitos. Quem rouba lesa, por­que viola o direi­to de pro­prie­da­de e a con­fian­ça na integrida­de do mundo ao redor. Define-se “rou­bar” como o ato de se apro­priar de qualquer coisa que não seja sua. O dano pode ser gera­do por meio de frau­de ou enga­no, pela remo­ção físi­ca de um obje­to per­ten­cen­te a outra pes­soa, pela esca­mo­tea­ção das leis – seja como for, toda forma de apropria­ção con­fi­gu­ra roubo.
Também é roubo tomar empres­ta­do e não devol­ver, ou devol­ver o obje­to avaria­do. Não entre­gar algo que foi con­fia­do aos seus cui­da­dos como por­ta­dor, também é um tipo de roubo. Exemplos disso ­variam do ato mes­qui­nho de não entre­gar um obje­to de pouco valor até o ato grave de apro­pria­ção da heran­ça que ­alguém lhe con­fiou para que pas­sas­se aos herdeiros de direi­to.
O códi­go budis­ta de con­du­ta moral con­si­de­ra o roubo uma trans­gres­são tão mais séria quan­to maior o valor do obje­to toma­do. Caso o obje­to seja de valor irri­só­rio, seu roubo é con­si­de­ra­do ape­nas um com­por­ta­men­to “impu­ro”. Sementes cár­mi­cas são plantadas mesmo pelos meno­res rou­bos, mas o compor­ta­men­to impu­ro não é tão sério como o roubo propriamente dito. Roubos meno­res, cate­go­ri­za­dos como ações impu­ras, seriam, por exem­plo, não devol­ver uma cane­ta esfe­ro­grá­fi­ca, pegar um enve­lo­pe sem pedir ou utilizar algu­ma coisa sem per­mis­são do dono.
O pre­cei­to de não rou­bar é um dos mais difí­ceis de serem segui­dos, porque todos são ten­ta­dos a pegar ou man­ter coi­sas que não lhes per­ten­cem. Ficar com o livro de um amigo, levar a toa­lha do hotel, car­re­gar para casa mate­rial do escri­tó­rio, uti­li­zar o tele­fo­ne comer­cial ina­de­qua­da­men­te e assim por dian­te, quei­ra­mos ou não admi­ti-lo, são, também, roubo.
O sábio nunca se afer­ra a nada; por­tan­to, nada se afer­ra a ele. As pessoas ­comuns afer­ram-se a tudo; logo, ficam apri­sio­na­das às suas ilu­sões pelo carma e pela cobi­ça.
De acor­do com o Sutra Avatamsaka (Sutra da Guirlanda de Flores), roubos graves levam ao renas­ci­men­to em um dos três pla­nos infe­rio­res da exis­tên­cia. Além disso, assim que o renascimento for como ser huma­no, este se dará em con­di­ções de pobre­za e atormentado pelas necessida­des materiais.

O Buda disse: “Ananda, como igno­ram a ver­da­de, os seres sen­cien­tes aferram-se aos seus dese­jos e ocul­tam sua sabe­do­ria sob o véu de suas ­ideias pre­con­ce­bi­das”.
Sutra do Grande Nirvana

Não men­tir
A defi­ni­ção mais sim­ples de men­tir é não dizer a ver­da­de. A men­ti­ra pode ser também qual­quer tipo de enga­na­ção, dupli­ci­da­de, fal­si­da­de, dis­tor­ção ou infor­ma­ção errônea. Trata-se de ofen­sa muito grave, por­que viola a confiança das pes­soas e as leva a duvi­dar de suas próprias intui­ções. Os princi­pais tipos de men­ti­ra são dois:

  • men­ti­ra por omis­são;
  • men­ti­ra intencional.

A men­ti­ra intencional é aque­la ine­quí­vo­ca, pra­ti­ca­da com o propósi­to de enga­nar alguém. A mentira por omissão é a sone­ga­ção de informações com o intuito de enganar alguém. Os dois tipos são muito gra­ves e ambos geram sério carma nega­ti­vo.
As men­ti­ras podem ser clas­si­fi­ca­das em três cate­go­rias:

  • gran­des men­ti­ras;
  • men­ti­ras menos gra­ves;
  • men­ti­ras de con­ve­niên­cia.

Considera-se que a pior men­ti­ra é ­alguém se dizer ilu­mi­na­do quan­do não o é, ou ale­gar ter pode­res para­nor­mais que não tem. Se esse tipo de menti­ra for con­ta­do por um monge ou uma monja, a ofen­sa é ainda mais grave.
Mentiras menos graves são todas as ­outras. Por exem­plo, ­alguém dizer ter visto algo que não viu, ou que não viu algo que viu, ou dizer ser falso o que é ver­da­dei­ro ou ser ver­da­dei­ro o que é falso.
Um exem­plo de men­ti­ra de con­ve­niên­cia seria não reve­lar a um doen­te ter­mi­nal a gra­vi­da­de de seu esta­do. Ou ame­ni­zar uma ver­da­de para evi­tar que uma crian­ça sofra um trau­ma psi­co­ló­gi­co. Na men­ti­ra de con­ve­niên­cia, impor­ta levar em conta a inten­ção que nos ins­pi­ra e a ava­lia­ção que faze­mos dessa inten­ção. Se tiver­mos cer­te­za de que causaremos mais bem do que mal com a men­ti­ra, não esta­re­mos vio­lan­do o pre­cei­to.

Aquele que mente ilude – pri­mei­ra­men­te a si pró­prio e ­depois aos ­outros. Trata a ver­da­de como se fosse falsa e o falso como ver­da­dei­ro. Confundindo total­men­te o ver­da­dei­ro e o falso, não con­se­gue aprender o que é bené­fi­co. Ele é como um reci­pien­te tam­pa­do no qual água limpa não pode ser des­pe­ja­da.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não ter má con­du­ta ­sexual
Entende-se por não ter má con­du­ta ­sexual a prá­ti­ca ­sexual que viole as leis e costu­mes da socie­da­de. Paralelamente, o inces­to e qual­quer outra condu­ta ­sexual que lese ou viole os direi­tos de outra pes­soa são tam­bém consi­de­ra­dos má con­du­ta sexual.
Alguns exem­plos de con­du­ta abu­si­va, mesmo para pes­soas legal­men­te casa­das: ter rela­ções ­sexuais na hora erra­da, no local erra­do, em exces­so ou ter rela­ções insen­sa­tas.
Na hora erra­da sig­ni­fi­ca no fim de uma gra­vi­dez nor­mal, em momen­tos de reti­ro ou ocasiões em que este­ja­mos doen­tes. Locais erra­dos para relações sexuais são tem­plos, luga­res públi­cos ou à vista de ­outros. Ter rela­ções sexuais em exces­so sig­ni­fi­ca devo­tar-se tanto ao sexo que a pró­pria vita­li­da­de se esgo­ta. Sexo insen­sa­to equi­va­le a mas­tur­bar-se em exces­so, ven­der o corpo por dinhei­ro ou em troca de favo­res, ado­tar con­du­tas sexuais que desper­tem emoções desar­ra­zoa­das (ou seja, emo­ções que bro­tem da cobi­ça, da raiva ou da ignorância).

Não abu­sar de dro­gas ou bebi­das alcoólicas
Uma tra­du­ção mais lite­ral deste pre­cei­to seria: “Prometo abs­ter-me do entorpecimen­to e da impru­dên­cia resul­tan­tes da uti­li­za­ção de dro­gas ou da inges­tão de bebidas alcoó­li­cas”. Em pou­cas pala­vras, o pre­cei­to diz: não se entor­pe­ça. O pro­pó­si­to dele é evi­tar que faça­mos ou diga­mos coi­sas estú­pi­das enquan­to nos­sos sen­ti­dos estiverem alte­ra­dos sob o efei­to de dro­gas ou bebidas alcoó­li­cas.
Os qua­tro pri­mei­ros pre­cei­tos são em si vio­la­ções ­morais lesi­vas, prejudiciais aos outros por natu­re­za. Já o consumo de dro­gas ou de bebi­das alcoó­li­cas não seria algo intrin­se­ca­men­te malé­fi­co, uma vez que é um ato que pre­ju­di­ca mais diretamente o próprio usuário. Entretanto, o Buda adver­te que o con­su­mo des­sas subs­tân­cias alte­ra a consciência, tendo como resultado ­sérios lap­sos de dis­cer­ni­men­to e a con­se­quen­te violação dos outros pre­cei­tos.
O Shastra Abhidharma-mahavibhasha conta uma his­tó­ria que ilus­tra como o con­su­mo de ­álcool pode levar à vio­la­ção de todos os ­outros pre­cei­tos. Refere-se a um budis­ta que se embe­be­dou e deci­diu rou­bar uma gali­nha de sua vizi­nha. Roubou, matou e comeu a ave. Quando a vizi­nha per­gun­tou se ele tinha visto a gali­nha, res­pon­deu que não. A par­tir daí, o sujei­to con­ti­nuou a devo­tar-se à pró­pria ruína, lan­çan­do olha­res las­ci­vos à vizi­nha e uti­li­zan­do com ela lin­gua­gem sexual­men­te pro­vo­ca­ti­va. A ­cadeia de even­tos que o levou a que­brar todos os Cinco Preceitos come­çou com o pri­mei­ro drin­que. Se não tives­se bebi­do, jamais teria plan­ta­do tan­tas semen­tes cár­mi­cas nega­ti­vas. Tenho cer­te­za de que todo mundo conhe­ce exem­plos pio­res do que esse no mundo atual.
Ao con­si­de­rar as con­se­quên­cias da vio­la­ção do prin­cí­pio rela­ti­vo a drogas e álcool, deve­mos levar em conta que o budis­mo é uma reli­gião de mora­li­da­de, autocontrole e sabedo­ria. Qualquer coisa que anu­vie a mente ou entor­pe­ça a razão inevita­vel­men­te diminui tanto nossa sabe­do­ria quan­to nosso auto­con­tro­le.

Quem qui­ser atra­ves­sar o gran­de ocea­no do nas­ci­men­to e morte deve obser­var os Cinco Preceitos de todo o cora­ção e com a mente por intei­ro.
Sutra Upasaka-shila (Sutra sobre os Preceitos de Upasaka)

­
A Importância da Moralidade
Quem não dá muita impor­tân­cia à mora­li­da­de geral­men­te acha que a obser­vân­cia de um códi­go de con­du­ta moral res­trin­ge a liber­da­de. Nada poderia estar mais longe da ver­da­de. A mora­li­da­de não cer­ceia nossa liberdade – liber­ta-nos da ilu­são.
As cor­ren­tes cár­mi­cas que nos apri­sio­nam à ilu­são só podem ser destruí­das por meio de uma vida moral. Em vez de ver a mora­li­da­de como um fardo desa­gra­dá­vel, devería­mos con­si­de­rá-la uma opor­tu­ni­da­de para uma vida mais subli­me. É ape­nas pela mora­li­da­de que nos dife­ren­cia­mos dos seres dos pla­nos de exis­tên­cia infe­rio­res.
Assim como a sere­ni­da­de e a com­pos­tu­ra são essen­ciais à medi­ta­ção, a moralidade é essen­cial ao cres­ci­men­to do ser huma­no. O obje­ti­vo dos Cinco Preceitos não é opri­mir, eles sim­ples­men­te cons­ti­tuem uma das três ins­tru­ções bási­cas pro­fe­ri­das pelo Buda sobre a evo­lu­ção rumo a uma cons­ciên­cia mais ele­va­da, que são:

  • mora­li­da­de;
  • medi­ta­ção;
  • sabe­do­ria.

Em ter­mos ­gerais, a medi­ta­ção ­baseia-se na mora­li­da­de, enquan­to a sabe­do­ria tem por fun­da­men­to a medi­ta­ção. A mora­li­da­de é o ali­cer­ce necessá­rio para a medi­ta­ção e para a sabe­do­ria.
De acor­do com o Buda, se seguir­mos os Cinco Preceitos, tere­mos uma melho­ra em nossa vida pre­sen­te e nas futu­ras, posto que esta­re­mos plan­tan­do as semen­tes de nosso futu­ro. Naturalmente, o êxito na obser­vân­cia dos Cinco Preceitos não é conquistado da noite para o dia. Leva tempo para a mente iludi­da se abrir total­men­te às gran­dio­sas e liberta­do­ras expan­sões de sabedoria que se des­cor­ti­nam quan­do a mente come­ça­ a compreender os níveis mais ele­va­dos.
Raras são as pes­soas que con­se­guem ­seguir todos os Cinco Precei­tos desde o momen­to em que tomam con­ta­to com eles pela pri­mei­ra vez. Por isso, o Buda recomendou que, no come­ço, os prin­cí­pios sejam obser­va­dos de forma gra­dual. Primeiro, seguin­do o prin­cí­pio de não matar; em segui­da, passa-se a cada um dos ­outros três, terminan­do com o prin­cí­pio rela­ti­vo a não abusar de dro­gas e ­álcool.
A esse res­pei­to, o Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria diz: “Existem Cinco Preceitos. No pro­ces­so de apren­dê-los, deve-se ini­ciar com o prin­cí­pio de não matar e seguir daí até apren­der a ­seguir o prin­cí­pio sobre não con­su­mir bebi­das inebriantes. Quando um pre­cei­to é obser­va­do, diz-se que o pri­mei­ro passo foi dado. Quando dois ou três são obser­va­dos, diz-se que alguns pas­sos foram dados. Quando quatro prin­cí­pios já podem ser observados, diz-se que a maio­ria dos pas­sos já foi dada. Quando todos os Cinco Princípios são segui­dos, diz-se que os pre­cei­tos foram cum­pri­dos. Nesse pro­ces­so, devem-se conside­rar as incli­na­ções pes­soais para deci­dir a sequência em que se vão aprender os precei­tos”.
Sendo a mora­li­da­de, a medi­ta­ção e a sabe­do­ria as três cate­go­riasem que o Budadivi­diu seus ensi­na­men­tos, são tam­bém três as clas­ses de transgres­sões con­tra os preceitos:

  • trans­gres­sões do corpo;
  • trans­gres­sões da fala;
  • trans­gres­sões da mente.

Os pre­cei­tos de não matar, não rou­bar e não ter má con­du­ta ­sexual dizem res­pei­to às ativida­des do corpo, ao passo que o de não men­tir se associa à fala. Todos os pre­cei­tos têm a ver com a mente, é claro, pois todas as ações e inten­ções nas­cem na mente.
Corpo, fala e mente não guar­dam cor­res­pon­dên­cia exata com moralidade, meditação e sabe­do­ria, ape­sar de esta­rem envol­vi­dos com as mes­mas áreas. Com a morali­da­de, aprende­mos a con­tro­lar os atos do corpo. Com a medi­ta­ção, apren­de­mos a con­tro­lar a lingua­gem e a elaboração de conceitos. Com a sabe­do­ria comum, apren­de­mos a uti­li­zar a mente para aju­dar o pró­xi­mo e, simul­ta­nea­men­te, a nós mes­mos. No Sutra do Grande Nirvana, o Buda diz: “Ananda, esses pre­cei­tos morais devem pas­sar a ser seu maior mestre. Observando-os e fun­da­men­tan­do neles a sua prá­ti­ca, você con­quis­ta­rá o samádi pro­fun­do e a sabe­do­ria que trans­cen­de a tudo neste mundo”.
De acor­do com o Sutra Sandhi-nirmochana (Sutra Elucidativo da Profundidade do Irrevelado), levar uma vida moral, seguin­do os Cinco Preceitos, con­fe­re-nos dez bên­çãos. O sutra diz que, em últi­ma ins­tân­cia, a moralida­de nos leva a con­quis­tar o esta­do de onis­ciên­cia; a ­ganhar a capacidade de aprender como um Buda apren­de; a nunca prejudicar os ­sábios; a manter os nos­sos votos; a ter paz; a con­quis­tar o não apego à vida e à morte; a desejar o nir­va­na; a ter uma mente imaculada; a che­gar ao mais eleva­do samádi, ou con­cen­tra­ção; a ter fé firme e reso­lu­ta.
O Buda sem­pre pedia que seus mon­ges se mantives­sem cal­mos e se mostras­sem calmos. A mora­li­da­de pode ser con­ce­bi­da como um tipo de serenida­de que é muito confor­tá­vel para aque­le que a pra­ti­ca. Vivendo de acordo com os Cinco Preceitos, começa­mos a nos sintoni­zar não só com os ensi­na­men­tos do Buda, mas tam­bém com a pura mente do Buda inte­rior. A tran­qui­li­da­de fun­da­da na ins­pi­ra­ção que emana da mente búdi­ca ­jamais pode ser aba­la­da e sem­pre se mos­tra­rá cor­re­ta.

Aquele que obser­va os Cinco Preceitos é sem­pre superior até mesmo que o mais rico e pode­roso que os vio­la.
A fra­grân­cia das flo­res e da doce madei­ra ao longe não pode ser sen­ti­da, mas a doce fra­grân­cia da mora­li­da­de em todas as dez dire­ções será sen­ti­da.
Aquele que obser­va os Cinco Preceitos está sempre ale­gre e satis­fei­to e sua boa repu­ta­ção à distância será conhe­ci­da; seres celes­tiais amor e res­pei­to por ele sentirão e sua vida neste mundo será com doce êxta­se preenchida.



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Os dez preceitos ou mandamentos do Budismo
Monja Isshin

Buda disse aos seus discípulos, "Existem dez preceitos Prjtimoksa (maiores) de Bodhisattva. Se alguém recebe os preceitos mas não os recita, não é um Bodhisattva nem uma semente do estado Buda. Também eu recito estes preceitos. Todos os Bodhisattvas os estudaram no passado, os estudarão no futuro e os estudam agora. Seguidamente explicarei as características principais dos preceitos de Bodhisattva. Deveis estudá-los e observá-los de todo o coração."

1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar

Um discípulo de Buda não deve matar, encorajar outros a matar, matar por expedientes, louvar o ato de matar, rejubilar-se ao presenciar o ato de matar ou matar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de matar e não deve matar intencionalmente qualquer criatura viva.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente compassiva e filial, procurando sempre meios hábeis para salvar e proteger todos os seres. Se, pelo contrário, falha em se restringir, tirando prazer cruel em matar, comete uma ofensa Parajika (maior).

2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar


Um discípulo de Buda não deve roubar, encorajar outros a roubar, roubar por expedientes, roubar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de roubar. Nenhum valor ou bem, mesmo pertencente a fantasmas, espíritos ou ladrões, seja ele pequeno como uma agulha ou uma erva, pode ser roubado.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente misericordiosa, compassiva e filial - ajudando sempre as pessoas a obterem méritos e virtudes e a alcançarem felicidade. Se, pelo contrário, ele rouba o que pertence a outros, comete uma ofensa Parajika.

3. Terceiro Preceito Maior: Não Manter Condutas Sexuais Impróprias

Um discípulo de Buda não deve envolver-se em atos licenciosos ou encorajar outros a fazê-lo. [Enquanto Monge] não deve ter relações sexuais com nenhuma fêmea - seja ela humana, animal, divindade ou espírito - nem criar as causas, condições, métodos ou karma dessa má conduta. Além disso, não deve envolver-se em conduta sexual imprópria com ninguém.

Um discípulo de Buda deve ter uma mente filial, salvando os seres e instruindo-os no Dharma da pureza e castidade. Se, em vez disso, é desprovido de compaixão e encoraja outros a se envolverem em condutas sexuais impróprias, ou envolve-se promiscuamente com alguém, incluindo animais ou mesmo a sua mãe, filha, irmã ou outros parentes próximos, comete uma ofensa Parajika.

4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade

Um discípulo de Buda não deve usar palavras ou expressões falsas, nem encorajar outros a mentir ou mentir mediante expedientes. Não deve envolver-se nas causas, condições, métodos ou karma de mentir, dizendo ter visto o que não viu ou vice-versa, ou mentindo implicitamente mediante meios físicos ou mentais. Como discípulo de Buda deve manter sempre a Fala Correta e o Ponto de Vista Correto e levar os outros a mantê-los também. Se, em vez disso, conduz os outros a um discurso errôneo, a pontos de vista errôneos ou mau karma comete uma ofensa Parajika.

5. Quinto Preceito Maior - Não Vender Bebidas Alcoólicas


Um discípulo de Buda não deve negociar bebidas alcoólicas ou encorajar os outros a fazê-lo. Ele não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de vender qualquer substância tóxica, porque os tóxicos são a fonte de todos os tipos de ofensas.

Enquanto discípulo de Buda, deve ajudar todos os seres a alcançar sabedoria clara - se em vez disso os induz a um pensamento perturbado e turvo, comete uma ofensa Parajika.

6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembléia

Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infrações de Bodhisattvas ordenados ou leigos, nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembléia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahayana. Se, em vez disso, discute as faltas e más ações que ocorram no seio da assembléia, comete uma ofensa Parajika.

7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros

Um discípulo de Buda não deve louvar-se e falar mal dos outros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de se louvar a si mesmo e depreciar os outros.

Enquanto discípulo de Buda deve estar disposto a se sacrificar por todos os seres e a suportar humilhações e calúnias - aceitando censuras e deixando que os outros seres recebam toda a glória.

Se, em vez disso, exibe as suas virtudes e encobre os aspectos positivos dos outros, fazendo desse modo com que sofram calúnias, comete uma ofensa Parajika.

8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo

Um discípulo de Buda não deve ser avarento nem encorajar outros a sê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da avareza. Enquanto Bodhisattva, sempre que uma pessoa necessitada pede ajuda, deve dar-lhe o que quer que ela precise. Se, em vez disso, com raiva e ressentimento, lhe nega toda a assistência - recusando-se a ajudar ainda que com apenas um centavo, uma agulha ou uma erva, mesmo que com uma sentença ou verso ou uma letra do Dharma, mas em vez disso, censura e insulta essa pessoa - comete uma ofensa Parajika.

9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento

Um discípulo de Buda não deve acolher o sentimento de raiva ou encorajar outros a se enfurecer. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da raiva.

Enquanto discípulo de Buda, deve ser compassivo e filial, ajudando todos os seres a desenvolverem boas raízes de não-confrontação. Se, em vez disso, insulta e desrespeita os seres, mesmo seres de transformação [tais como divindades ou espíritos] com palavras rudes, agredindo-os com o punho ou com o pé, com uma faca ou com um pau - ou guarda rancor mesmo depois de a vítima confessar os seus erros e pedir perdão com uma voz doce e conciliatória - o discípulo comete uma ofensa Parajika.

10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias

Um discípulo de Buda não deve falar mal dos Três Tesouros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar os Três Tesouros, comete uma ofensa Parajika.


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sábado, 30 de julho de 2011

Estudo sobre a comida ,a bebida, as refeições

Estudo sobre a comida ,a bebida, as refeições


E absurdo ,mas a maioria das pessoas e capas de fazer coisas horríveis ao próximo pela simples comida,pela sobrevivência ,espirito de sobrevivência ,
mesmo que no consciente não admita no subconsciente e esta a atitude,e assim o ajê quando de forma inesperada e se a consciência esta adormecida e mais grave,
mas isso só ocorre se a pessoa guarda ,maus preceitos e conceitos de sobrevivência e isso significa a comida,muitos matam e morrem por causa de comida,
sem nem levar em conta as atitudes de maneira consciente e pratica,responsável,como o vicio grave.

A maneira de agir e agrupamento com proposito de refeições,confraternizações.

O agir:
»ROMANOS 14 ·TRATANDO COM OS FRACOS NA FÉ
15 Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.
16 Não seja, pois, blasfemado o vosso bem;
17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
18 Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.

Os Agrupamentos:
»I CORÍNTIOS 5
9 Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem;
10 Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.
11 Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
12 Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?
13 Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.

A Obra de Deus e a comida:
»JOÃO 6 ·A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES
26 Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.
28 Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
29 Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
32 Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
36 Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes.
37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
39 E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ress

Oque evitar ?

Nunca se associar com pecadores e transgressores para proposito nem de refeição ,pois se os propósitos de reunião não são com proposito do senhor não são para melhor e sim para pior. Se em meio a contenda e pecado e crime.

»I CORÍNTIOS 11·A CEIA DO SENHOR
17 Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor.
21 Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se.
22 Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo.
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
romanos 14


»I CORÍNTIOS 5 ·TRATANDO DO PECADO NA IGREJA
1 GERALMENTE se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.
2 Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação.
3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou,
4 Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,
5 Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.
6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
8 Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
9 Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem;
10 Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.
11 Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
12 Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?
13 Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.

»JOÃO 6 ·A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES
1 DEPOIS disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.
2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
3 E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
4 E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
5 Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
6 Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.
8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?
10 E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11 E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.
12 E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
·JESUS ANDA SOBRE AS ÁGUAS
15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
16 E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
17 E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles.
18 E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava.
19 E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram.
20 Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais.
21 Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam.
·JESUS, O PÃO DA VIDA
22 No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos
23 (Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças).
24 Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
25 E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?
26 Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.
28 Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
29 Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
32 Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
36 Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes.
37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
39 E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
·JESUS FALA AOS JUDEUS
41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
42 E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?
43 Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós.
44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
45 Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
46 Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai.
47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
50 Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer?
53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.
59 Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum.
·DESERÇÃO DE MUITOS DISCÍPULOS
60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
61 Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?
62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?
63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
64 Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar.
65 E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.
66 Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.
67 Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
69 E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.
70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo.
71 E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.



»ROMANOS 14 ·TRATANDO COM OS FRACOS NA FÉ
1 ORA, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
2 Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
3 O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.
4 Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.
5 Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.
6 Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.
7 Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.
8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.
9 Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.
10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
11 Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.
12 De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.
14 Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
15 Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.
16 Não seja, pois, blasfemado o vosso bem;
17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
18 Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
19 Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.
20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
22 Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.
23 Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.



»I CORÍNTIOS 11
·AS MULHERES NAS ASSEMBLÉIAS RELIGIOSAS
1 SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo.
2 E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
3 Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.
4 Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça.
5 Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.
6 Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
7 O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.
8 Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.
9 Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.
10 Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.
11 Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.
12 Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.
13 Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?
14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?
15 Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.
16 Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
·A CEIA DO SENHOR
17 Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor.
21 Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se.
22 Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo.
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
27 Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
29 Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
30 Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.
31 Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32 Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
33 Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.
34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for.



»I CORÍNTIOS 8
·AMOR E CONHECIMENTO
1 ORA, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
5 Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
6 Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
7 Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.
8 Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta.
9 Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.
10 Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?
11 E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
12 Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.
13 Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.


»I CORÍNTIOS 10
·A TENTAÇÃO
1 ORA, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar.
2 E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
3 E todos comeram de uma mesma comida espiritual,
4 E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
5 Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto.
6 E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar.
8 E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil.
9 E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes.
10 E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
11 Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
·A IDOLATRIA
14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
15 Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.
16 Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?
17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.
18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar?
19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
20 Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
24 Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem.
25 Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência.
26 Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude.
27 E, se algum dos infiéis vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência.
28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude.
29 Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem?
30 E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças?
31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.
32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.




»HEBREUS 9
·A IMPERFEIÇÃO DA PRIMEIRA ALIANÇA
1 ORA, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre.
2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candelabro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.
3 Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,
4 Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;
5 E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.
6 Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços;
7 Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;
8 Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,
9 Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço;
10 Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
12 Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
13 Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,
14 Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
15 E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
16 Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador.
17 Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?
18 Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue;
19 Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissope, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo,
20 Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado.
21 E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério.
22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
23 De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.
24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
25 Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
26 De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.


»TIAGO 5
·OS MAUS RICOS
1 EIA, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
2 As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça.
3 O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.
4 Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos.
5 Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações, como num dia de matança.
6 Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
·A PACIÊNCIA
7 Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
8 Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.
9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
·EXORTAÇÕES DIVERSAS
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.
13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
19 Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,
20 Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.


»JOÃO 4
·A MULHER DE SAMARIA
1 E QUANDO o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
2 (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos),
3 Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
4 E era-lhe necessário passar por Samaria.
5 Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.
6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
17 A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
18 Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22 Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.
23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
25 A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.
26 Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
27 E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?
28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens:
29 Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?
30 Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele.
31 E entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come.
32 Ele, porém, lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
33 Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém algo de comer?
34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.
35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
36 E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
37 Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa.
38 Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
·MUITOS SAMARITANOS CRÊEM EM JESUS
39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.
41 E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra.
42 E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
·VOLTA DE JESUS À GALILÉIA
43 E dois dias depois partiu dali, e foi para a Galiléia.
44 Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria.
45 Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas que fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.
·CURA DO FILHO DE UM NOBRE
46 Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
47 Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.
48 Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
49 Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.
50 Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.
51 E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.
52 Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou.
53 Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.
54 Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galiléia.